sexta-feira, 22 de maio de 2009

A moda da casa







A minha visão da moda em Feira é padrão. Não temos uma identidade de moda. Na verdade, nós feirenses (eu também me enquadro nesta categoria) nos apropriamos muito das produções e conceitos do sul do país e não valorizamos, tanto quando deveríamos, o nosso clima, a nossa baianidade, as nossas raízes. Usamos e compramos pouco da grande variedade da nossa moda regional.
Por outro lado, acredito que é preciso, também, mais investimentos no setor. Artesões, costureiras, estilistas e outros profissionais que lidam com a moda regional deveriam acompanhar melhor as tendências e apresentarem novidades a cada estação para que os consumidores tenham tanta vontade de usar essas peças quanto as comercializadas nas lojas.
Adoro a moda do Mercado de Arte Popular (MAP), mas muitas vezes fico desmotivada quando vou até lá e encontro sempre as mesmas coisas. No verão ainda é possível encontrar uma ou outra tendência, mas no geral as roupas são as mesmas e as novidades são poucas. Acho que a administração do local poderia promover seminários de moda para os profissionais que trabalham lá ou realizar desfiles, assim como fazem os shoppings, para motivar os artesões e para os consumidores conhecerem mais e valorizarem a moda feita no mercado. As pessoas, com certeza, se interessariam mais pela moda do MAP. Afinal todo mundo gosta de novidades.
Apesar de tudo isso, o MAP é um dos meus locais preferidos para os vestidos de praia no verão, as cangas, os chapéus de palha e as sandálias rasteiras de couro. Tudo com um precinho bem em conta. Nas fotos, eu visto MAP.

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